Fotos de dermatite atópica (bebês, crianças e adultos)

Dr. Pedro Pinheiro
Dr. Pedro Pinheiro

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Dermatite atópica

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O que é a dermatite atópica?

A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é uma doença crônica, pruriginosa e inflamatória da pele que ocorre mais frequentemente em crianças, mas que também pode afetar os adultos.

A dermatite atópica é a forma mais comum de eczema, uma condição que faz com que a pele fique com coceira, espessa, seca e com rachaduras (leia: 6 tipos de eczema: causas, sintomas e tratamento).

A dermatite atópica está frequentemente associada a uma história pessoal ou familiar de atopia, que é o termo que usamos para descrever um grupo de distúrbios alérgicos que incluem conjuntivite alérgica, asma e rinite alérgica.

Apesar da relação com quadros de alergia, estudos recentes mostram que o eczema atópico não é uma doença alérgica. Ele parece surgir por conta de um defeito genético em uma proteína da pele, o que facilitaria o surgimento de inflamação crônica.

Neste artigo mostraremos apenas imagens de lesões de pele provocadas pelo eczema atópico. Se você procura mais informações sobre a doença, acesse o link: Dermatite atópica: sintomas, causas e tratamento.

Imagens de dermatite atópica

Pele seca e prurido intenso são os sinais cardinais da dermatite atópica. No entanto, a apresentação clínica é altamente variável, dependendo da idade do paciente, etnia e atividade da doença.

O eczema atópico costuma ser divido em três fases:

  • Fase infantil (3 meses a 2 anos de idade).
  • Fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade).
  • Fase adulta (a partir de 12 anos de idade).

Fase infantil

Dermatite atópica na face de bebê
Dermatite atópica na face de um bebê

Em bebês e crianças pequenas (zero a dois anos), a dermatite atópica geralmente se apresenta com lesões pruriginosas, vermelhas, descamativas e crostosas na face, couro cabeludo ou superfícies extensoras das articulações, como joelhos e cotovelos.

Eczema atópico fase infantil com acometimento extenso das bochechas
Eczema atópico fase infantil com acometimento extenso das bochechas
Dermatite atópica infantil com acometimento de toda face
Dermatite atópica infantil com acometimento de toda face

Em alguns casos, as lesões podem ser bem extensas e ocupar boa parte da superfície da pele. As lesões podem ter aspecto espessado, tipo couro.

Dermatite atópica infantil extensa
Dermatite atópica infantil extensa

Fase pré-puberal

Eczema atópico na região poplítea
Eczema atópico na fossa poplítea

Em crianças maiores (2 a 12 anos), a dermatite atópica frequentemente apresenta placas em distribuição flexural, principalmente das fossas cubitais (atrás do cotovelo) e poplítea (atrás dos joelhos). As lesões são menos liquenificadas (espessadas, tipo couro) que na fase infantil ou adulta.

Eczema atópico na fossa cubital
Eczema atópico na fossa cubital
Eczema atópico na fossa poplítea e nos tornozelos
Eczema atópico na fossa poplítea e nos tornozelos

Na fase pre-puberal, além da vermelhidão e da coceira intensa, é também muito comum um espessamento da pele em forma de placas ásperas. Pescoço, punhos e tornozelos são frequentemente acometidos.

Eczema atópico no tornozelo
Eczema atópico no tornozelo
Dermatite atópica no punho e antebraço
Dermatite atópica no punho e antebraço

Fase adulta

Nos adultos, a dermatite atópica é consideravelmente mais localizada e liquenificada. As áreas envolvidas são, na maioria dos casos, as flexuras da pele, face, pescoço, pés ou mãos. O ressecamento difuso da pele é um sinal bastante comum.

Dermatite atópica com lesão no pescoço.
Dermatite atópica com lesão no pescoço.
Lesão localizada e liquenificada da dermatite atópica no punho
Lesão localizada e liquenificada da dermatite atópica no punho
Adolescente com lesões de eczema atópico em tornozelos e pés
Adolescente com lesões de eczema atópico em tornozelos e pés
Eczema atópico na mão
Eczema atópico na mão
Dermatite atópica na fossa poplítea
Dermatite atópica na fossa poplítea

Referências


Autor(es)

Dr. Pedro Pinheiro

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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