O que é larva migrans cutânea?
A larva migrans cutânea (bicho geográfico) é uma doença caracterizada pela formação de um trajeto cutâneo em forma de linhas, provocado pela invasão da pele por larvas de parasitos de cães ou gatos, especialmente Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum.
Neste artigo vamos mostrar fotos das lesões provocadas pela larva migrans cutânea. Se você procura informações mais detalhadas sobre a doença, incluindo vias de transmissão, sintomas e tratamento, leia: O que é larva migrans (bicho geográfico)?
Imagens de larva migrans cutânea
Inicialmente, uma pápula avermelhada e pruriginosa pode se desenvolver no local de cada penetração das larvas. Se houver exposição a solo altamente contaminado, várias dezenas de pápulas pruriginosas podem se desenvolver.
Poucos dias depois da invasão da pele, rastros intensamente pruriginosos, elevados, de formato serpiginoso e coloração castanho-avermelhada vão surgindo à medida que as larvas migram a uma taxa de vários milímetros (até alguns centímetros) por dia.
As lesões têm aproximadamente 3 mm de largura e podem ter até 15 a 20 mm de comprimento. A larva geralmente está localizada 1 a 2 cm antes da erupção. Normalmente, uma a três lesões estão presentes.
Lesões serpiginosas costumam se desenvolver de dois a seis dias após a exposição, mas podem ocorrer semanas ou mesmo muitos meses após a invasão.
A larva migrans cutânea acomete preferencialmente as solas dos pés e membros inferiores, por serem os locais com mais contato com o solo contaminado. Porém, qualquer local pode ser afetado, inclusive os olhos.
Referências
- Hookworm-related cutaneous larva migrans – UpToDate.
- Cutaneous larva migrans – British Medical Journal.
- Extensive Cutaneous Larva Migrans – The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.
- Shutterstock.
Autor(es)
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.
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