Fotos de psoríase (todos os tipos)

A psoríase é uma doença de origem autoimune que surge quando o ciclo de vida das células da pele fica muito acelerado, resultando em um rápido acúmulo de células mortas da pele.
Dr. Pedro Pinheiro
Dr. Pedro Pinheiro

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Psoríase

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(!) Neste artigo, apresentaremos imagens dos principais tipos de psoríase. Se você procura mais informações sobre a doença, acesse o seguinte link: Psoríase – Causas, sintomas e tratamento.

Introdução

A psoríase é uma doença de origem autoimune que surge quando o ciclo de vida das células da pele fica muito acelerado, resultando em um rápido acúmulo de células mortas da pele.

Essas células que se acumulam formam escamas grossas e manchas vermelhas e ressecadas que podem provocar coceira ou dor. Em alguns casos, bolhas cheias de pus aparecem.

A psoríase costuma ser classificada em 7 tipos diferentes, conforme a aparência e o comportamento das lesões. São elas:

  • Psoríase em placas.
  • Psoríase gutata.
  • Psoríase invertida.
  • Psoríase ungueal.
  • Psoríase no couro cabeludo
  • Psoríase pustulosa.
  • Psoríase eritrodérmica.

Imagens

Psoríase em placas

A psoríase em placas, a forma mais comum de psoríase, causa lesões que são placas ressecadas, elevadas, avermelhadas e cobertas com escamas prateadas.

As placas podem coçar e serem dolorosas e são capazes de surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns nas superfícies extensoras dos joelhos, cotovelos, couro cabeludo, mãos e tronco.

O paciente pode ter apenas algumas placas ou muitas. As lesões ao redor das articulações podem se abrir e sangrar.


Psoríase gutata

A psoríase gutata é o tipo mais comum em crianças e adultos jovens e geralmente é desencadeada por uma infecção bacteriana, como uma faringite bacteriana.

A psoríase gutata é caracterizada por pequenas lesões avermelhadas em forma de gota, principalmente no tronco, braços e pernas. As lesões são cobertas por uma escama fina e não são tão grossas quanto as da psoríase em placa.

O paciente pode ter um único surto que desaparece por conta própria ou pode ter episódios repetidos.


Psoríase invertida

A psoríase invertida provoca lesões avermelhadas, mas com pouca ou nenhuma descamação, nas áreas de dobras, como axilas, virilhas, glúteos, abaixo dos seios e ao redor dos órgãos genitais.

Essa forma é mais comum em pessoas obesas e piora com a fricção e a umidade do suor. As lesões são frequentemente confundidas com infecções da pele por fungos ou bactérias.


Psoríase ungueal

A psoríase pode afetar as unhas das mãos e dos pés, causando rachaduras, pequenas depressões, crescimento anormal e descoloração. Nos casos mais graves, as unhas podem ficar seriamente danificadas e cair.

A psoríase das unhas geralmente vem acompanhada de outro tipo de psoríase, como em placas.


Psoríase de couro cabeludo

A psoríase do couro cabeludo surge como áreas vermelhas com escamas branco-prateadas que costuma causar comichão. As manchas escamosas podem se estender além da linha do cabelo, aparecendo na testa, nuca e ao redor das orelhas.


Psoríase pustulosa

Esse tipo incomum de psoríase pode surgir como uma reação a uma infecção, estresse, medicamentos ou contato com certos produtos químicos.

A psoríase pustulosa provoca lesões avermelhadas, dolorosas e com pústulas (bolhas com pus) em sua superfície. Quando secam, as lesões tornam-se amarelados e escamosos.

Geralmente aparece nas palmas das mãos ou na parte inferior dos pés. As bolhas podem se romper, deixando a pele rachada e dolorida.


Psoríase eritrodérmica

Essa é a forma mais rara e grave de psoríase. Ela cursa com grandes áreas da pele avermelhadas, como queimaduras solares, que descascam. As lesões podem cobrir praticamente o corpo todo, coçam e doem.

A psoríase eritrodérmica é uma emergência médica, pois a pele toda inflamada perde sua capacidade de agir como barreira contra germes do meio externo, deixando o paciente exposto a infecções graves.

Autor(es)

Dr. Pedro Pinheiro

Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.

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