Sétima semana de gestação

7 semanas de gestação equivalem à terceira semana do segundo mês de gravidez.

A 7ª semana de gravidez calculada pela DUM equivale, mais ou menos, à 4ª semana de gravidez de fato.

O embrião na 7ª semana já tem braços e pernas e começa a formar as mãos e os pés. Em uma semana, ele dobrou de tamanho e tem agora cerca de 1,0 cm. Órgãos internos, tais como intestinos e pâncreas começam a ficar prontos.

Desenvolvimento do bebê na 7ª semana de gravidez

Embrião na sétima semana de gravidez
Embrião na sétima semana de gravidez

Tamanho e Estrutura:

  • Dimensões: o embrião mede aproximadamente 7 a 10 mm (0,7 a 1,0 cm), semelhante ao tamanho de uma uva pequena.
  • Formato: o embrião começa a adquirir uma forma mais humana, embora ainda tenha uma cauda rudimentar, que irá desaparecer nas próximas semanas.

Desenvolvimento do sistema nervoso:

  • Cérebro: o cérebro continua a se desenvolver rapidamente, com as vesículas cerebrais (prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo) tornando-se mais distintas.
  • Tubo neural: o tubo neural está completamente fechado e se diferenciando para formar a medula espinhal e o cérebro.

Coração:

  • Desenvolvimento: o coração já está dividido em câmaras e bombeia sangue através do sistema circulatório rudimentar.
  • Batimentos cardíacos: os batimentos cardíacos mantêm-se entre 90 a 110 batidas por minuto, e já podem ser detectados por ultrassom.

Desenvolvimento dos órgãos:

  • Olhos: as lentes dos olhos começam a se formar e as pigmentações dos olhos são visíveis.
  • Orelhas: as estruturas iniciais do ouvido interno e externo estão se formando.
  • Intestinos: os intestinos começam a se desenvolver e a se posicionar dentro do corpo.
  • Pulmões: os brotos pulmonares continuam a se desenvolver, formando os tubos que se tornarão as vias aéreas.
  • Rins: os rins primitivos começam a se formar entre a 7ª e 8ª semana.

Desenvolvimento dos braços e pernas:

  • Brotos de membros: os brotos dos braços e pernas são mais visíveis e começam a se alongar.
  • Diferenciação: surgem os primeiros sinais de mãos e pés, com pequenas protuberâncias que se desenvolverão em dedos.

Saco vitelino:

  • Função: continua a fornecer nutrientes ao embrião, mas a placenta está começando a assumir essa função gradualmente.

Saco amniótico:

  • Desenvolvimento: o saco amniótico envolve completamente o embrião e se enche de líquido amniótico.

Saco gestacional:

  • Desenvolvimento: o saco gestacional continua a crescer, oferecendo um ambiente seguro para o embrião. Permanece visível no ultrassom, juntamente com o embrião e o saco vitelino.

Visibilidade no Ultrassom:

  • Saco gestacional: visível como uma bolsa clara dentro do útero.
  • Saco vitelino: visível dentro do saco gestacional, ainda fornecendo nutrientes ao embrião.
  • Saco amniótico: por ser uma membrana muito fina que envolve o embrião e o líquido amniótico, geralmente não é distinguível separadamente no ultrassom nesta fase, mas pode ser vista eventualmente (como na imagem abaixo).
  • Embrião: mais definido e visível, com batimentos cardíacos detectáveis.
Ultrassom com 7 semanas de gravidez
Ultrassom com 7 semanas de gravidez

Sintomas da gravidez na 7ª semana de gestação

Cerca de 90% das mulheres chegam ao final desta semana tendo sintomas claros de gravidez. Além dos enjoos, do excesso de saliva, do excesso de urina, do cansaço, dos seios que não param de crescer, das variações de humor, da sensação de barriga inchada, você ainda pode começar a sentir sintomas de refluxo gastrointestinal. Para piorar, você ainda pode ficar com prisão de ventre.

O cansaço tende a se agravar nesta fase, e tudo o que a gestante mais deseja é poder ficar dormindo na sua cama. Tonturas também são comuns.

Apesar dos enjoos e de restrição a alguns alimentos, é provável que você já esteja aumentando de peso.

Os sintomas mais comuns nessa semana são:

  • Náusea e vômito: o enjoo matinal pode estar no seu pico, afetando até 80% das gestantes. A náusea pode ser acompanhada por vômitos, e algumas mulheres podem ter enjoos durante todo o dia.
  • Constipação: o aumento da progesterona relaxa os músculos do trato digestivo, o que pode levar à constipação intestinal.
  • Aversões e desejos alimentares: a gestante pode ter aversão a certos alimentos e desejos intensos por outros, devido às mudanças hormonais.
  • Fadiga extrema: a sensação de cansaço pode ser avassaladora, pois o corpo está trabalhando arduamente para sustentar o crescimento do embrião.
  • Sensibilidade e inchaço dos seios: os seios continuam a se preparar para a amamentação, tornando-se mais sensíveis e doloridos.
  • Micção frequente: a necessidade de urinar com frequência continua devido ao aumento do volume sanguíneo e à pressão do útero sobre a bexiga.
  • Alterações de humor: as flutuações hormonais podem causar mudanças de humor abruptas, fazendo com que a gestante se sinta emotiva ou irritada sem motivo aparente.

Mudanças físicas:

  • Inchaço abdominal: a gestante pode notar um leve aumento no abdômen devido ao inchaço, mas ainda não é visível como uma “barriga de grávida”.
  • Aumento do volume de sangue: o corpo continua a produzir mais sangue para sustentar o feto, o que pode causar uma sensação de calor e aumento da frequência cardíaca.

Se você tiver cólicas abdominais durante essa fase da gravidez, isso não é necessariamente motivo de preocupação.

Em geral, as cólicas são normais durante o primeiro trimestre, mas se ocorrerem com dor no ombro ou no pescoço ou se forem acompanhadas de contrações, tontura ou corrimento vaginal, ligue para o seu obstetra. Se você considerar que as dores estão muito intensas, também é importante comunicar ao obstetra.


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